Viva, poeta!
Sonetinho domingueiro n° 12
Affonso Abreu – 23/06/2024
Um poeta que se presa.
E como tal reconhecido.
Muita dor em si represa. Chora sempre um amor perdido.
Busca os mares do amor insano.
Se enamora, canta muito e dança alegre.
Depois vem a dor, o abandono, o desengano.
Mas logo segue forte, sem limites que o regre.
Levanta do tombo e sacode a poeira.
Refeito, corajoso, encantado, retoma o mundo.
Embarca novo sonho em sua alma marinheira,
Com a total cumplicidade de seu coração vagabundo.
E lá se vai o poeta, esse Adônis, amando muito e sem limite,
nos braços do vento e da sorte, ao encontro de sua Afrodite!
Affonso Milcíades Alves de Abreu, 74 anos, residente na cidade do Rio de Janeiro, advogado militante por 40 anos, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Rio de Janeiro, especialista em Psicologia Analítica Junguiana, analista em formação pelo CEJAA – Centro de Estudos Junguianos Analistas Associados.



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