Tristeza!
Sonetinho domingueiro n° 22
Affonso Abreu – 22/09/2024
Tristeza, forte e prepotente.
Morbidamente suave e astuciosa.
De todos os males é a semente.
Machuca a alma e a faz medrosa.
Tristeza, leve ou intensa.
Magica, complexa, concreta.
Silenciosa, a dor condensa
Penetra a alma, renasce o poeta.
Tristeza é o choro da alma, imanente.
Induz ao o que será e ao nunca mais.
Contém toda a dor da ilusão perdida.
Tristeza, sois breve ou permanente.
Fugazes momentos, mergulhos abissais.
Que só se esvai, se integralmente vivida.

Affonso Milcíades Alves de Abreu, 74 anos, residente na cidade do Rio de Janeiro, advogado militante por 40 anos, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Rio de Janeiro, especialista em Psicologia Analítica Junguiana, analista em formação pelo CEJAA – Centro de Estudos Junguianos Analistas Associados.


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