Yankees, go home! Pela soberania nacional!

Mariluce Moura

Pensei ao acordar que o tempo tinha dado uma volta completa e eu estava estranhamente nos últimos anos 1960, bradando com todas as minhas forças, junto com os camaradas, na rua, contra o velho imperialismo dos Estados Unidos. _Yankees, go home!!!!!!!

Pensei em seguida que tivera um pesadelo: uma nova etapa da tentativa de golpe da abjeta extrema direita contra a democracia brasileira (e visando também o BRICS) desdobrava-se a céu aberto — etapa agora internacional, liderada sem mais subterfúgios pelo velho, algo carcomido, mas ainda armado até os dentes, imperialismo do Tio Sam, sob o comando do corrosivo e nojento agente laranja, em conluio com o que de mais podre e agressivo se fortaleceu na política brasileira nos últimos anos.

Mas… não tivera pesadelo nem o tempo dera qualquer volta. Era a verdade de ontem e de hoje da pior face do violento capital e da podridão, de tipo bolsonarista, que insiste em aflorar sempre dos esgotos para as ruas deste país, espalhando seus miasmas mortais.

E, de novo, então, mais uma vez e como sempre, é preciso ir à luta.

À Avenida Paulista, pois,
. Pelo Brasil soberano
. Por justiça tributária
. Contra o sistema de trabalho 6 X 1


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Mariluce Moura

Jornalista e pesquisadora, Mariluce Moura, nascida em Salvador-Bahia em 03/11/1950, é diretora-presidente do Instituto Ciência na Rua, organização não governamental de pesquisa e jornalismo de ciência voltada ao público jovem. Atualmente é também pesquisadora do INCT Combate à Fome, vinculado à USP, em seu eixo temático de Comunicação-Difusão Científica e Ciência Cidadã, e do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (Sou Ciência), vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Atua no campo do jornalismo científico desde 1988, depois de duas décadas de trabalho no jornalismo geral e econômico em grandes jornais e revistas brasileiros. Criou e foi diretora, de 1999 a 2014, da revista Pesquisa Fapesp, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Deu início à implantação do setor de comunicação dessa fundação em abril de 1995 e foi sua gerente de comunicação de dezembro de 1995 a julho de 2002. É professora titular aposentada da Universidade Federal da Bahia, reintegrada em dezembro de 2015, por decisão da Comissão da Anistia/Ministério da Justiça, 40 anos após ter sido demitida por perseguições políticas da ditadura militar de 1964-1985. É graduada em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (1972), mestra (1987) e doutora (2006) em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem um pós-doutoramento pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Labjor-Unicamp, 2019). Lançou no Memorial da Resistência de São Paulo, em outubro de 2023, por ocasião dos 50 anos do assassinato pela ditadura de Gildo Macedo Lacerda, seu marido, o livro A revolta das vísceras e outros textos, edição ampliada de seu romance premiado publicado em 1982. No mesmo ato, Tessa Moura Lacerda, sua filha, professora de filosofia da USP, lançou Pela memória de um paí[s]: Gildo Macedo Lacerda, presente!. Mariluce Moura foi presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico.



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