Não há meio termo: ou se é patriota ou traidor da pátria

Francisco Celso Calmon

Se perguntado ao clã Bolsonaro se no caso de uma guerra bélica entre os EUA e o Brasil de que lado estaria, não temos dúvida de que ficaria com os EUA.

Quanto aos bolsonaristas penso que a maioria ficaria com o Brasil.

Trump ser assessorado por um zero à esquerda, um semianalfabeto é porque é mais estúpido ainda, e como um bumerangue, cada ação dele tem se voltado contra o próprio, não se governa um país como se se negocia imóveis, como corretor de imóveis ou animador de auditório.

É triste o maior país ser governado por um megalômano, mitômano, misógino e pedófilo, três palavra que começam com êmes de merda, e termina com p de prostituto.

Uma indagação que vem me azucrinando: por que A MIDIA vem dando tanto espaço a um traidor e agente do Trump, como Eduardo Bolsonaro?

O biltre só faz jogar enxofre no ventilador de nossa democracia, não presta nenhum serviço digno desse espaço.

Cada excentricidade traiçoeira que comete, mais a mídia divulga. Será que querem ver o circo pegar fogo? Ou o pano de fundo desse script é um novo golpe?

O agredido não esquece a agressão sofrida, e a história registra e com o tempo cobra.

Trump não será esquecido e os EUA estarão gravados pela história como um aliado inconfiável, desonesto, e confirma o mantra: países não têm amigos, têm interesses.

Traidores, agentes a serviço de governo estrangeiros, serão lembrados sempre com nojo, asco, receptores de escarro da sociedade.  

São traidores da pátria aqueles que atentam contra a soberania e interesses do país, especialmente a serviço de potencias estrangeiras.


Francisco Celso Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Foi líder estudantil no ES e Rio de Janeiro. Participou da resistência armada à ditadura militar, sendo sequestrado e torturado. Formado em análise de sistemas, advocacia e administração de empresas. Foi gestor de empresas pública, privada e estatal. Membro da Frente Brasil Popular. Autor dos livros “Sequestro moral e o PT com isso?” e “Combates pela Democracia”, coautor dos Livros “Resistência ao Golpe de 2016” e “Uma sentença anunciada – O Processo Lula”. Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Articulista de jornais e livros, coordenador do canal Pororoca.



Resposta

  1. Avatar de cyrodelaurenza

    Pensamento claro de Calmon, acredito que temos que deixar em definitivo o que significou a união do Exército com USA e as consequências constantes, dessa questão militar e seus resultados. Este último século sozinho possui a soma de perversos passados em nossas terras latinas das Américas, e ainda tem gente que nem pensa nessa realidades.

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